sábado, 30 de julho de 2011

15º Encontro Sul Americano


Pela categoria infantil as equipes do Botafogo e Americana mediram forças na final do torneio. As meninas de São Paulo levaram a melhor ficando com o título.

Classificação:

Campeão: Americana

Segundo lugar: Botafogo

Terceiro lugar: São José dos Pinhais

Um cara chamado Guilherme Vos


Muitos meios de comunicação já tiveram a oportunidade de falar e contar a história desse grande treinador. Blogs como Bala Na Cesta (Fábio Balassiano) e Rebote (Rodrigo Alves) não só escreveram, como questionavam o fato do Guilherme não estar servindo a seleção de base de alguma forma.

No ano de 2001 disputava a final da seletiva para ir ao Jebs no clube do Flamengo, mas antes o Colégio ADN estava fazendo a final contra o Pedro II. Pelo lado do ADN estava um técnico que aparentava cara de poucos amigos comandando a escola particular que saiu vitoriosa do confronto. Fiquei com aquela imagem na cabeça, pois o time jogava com uma naturalidade e chegava espantar como tudo dava certo.

No ano de 2006 entrei para aprender sobre o basquete feminino, acompanhar treino e todo particular referente a modalidade. Resolvi pedir ajuda a um amigo que na época mantinha um projeto chamado Bolar (deste projeto saiu atletas como Gabriel Guedes que está no Flamengo e Mayara Marins que atua pela Mangueira), pois não conhecia ninguém do feminino.

Quando entrei no feminino o primeiro jogo que tive foi contra o Fluminense dirigido por ele...Na mesma hora pensei: "Eu encontrei o cara! Como vou fazer para me desligar da equipe e pedir para ele me ensinar tudo sobre basquete?", foi quando cometi o maior erro da minha vida. Não ter tido coragem de chutar o balde e ir até aonde estava o "mestre".

Fiquei dois anos como adversário, escutando um monte de besteiras a seu respeito que na verdade era inveja das outras pessoas, enfim fui vendo que como ser humano ele também era fantástico. O Flu jogava o nacional e como a temporada já havia acabado, pedi para ele se poderia acompanhar os treinos do único time adulto do RJ no Nacional com o intuito de aprender. Quando ele autorizou e disse que seria um prazer fiquei até assustado.

Afinal, eu estava estagiando em time rival e ele sequer pensou de forma negativa...Falava que eu demonstrava vontade em aprender e quanto mais gente com muita disposição estivesse afim de consumir basquete feminino, ele sempre estaria a disposição para ajudar.

Percebi algo raro no feminino... Ele tinha todas as atletas na mão, o grupo era unido em volta dele, as meninas jogavam para ele e por ele. Isso me fez esquecer um pouco das sujeiras que tem em todos os lugares e que com o basquete não era diferente.

Foi quando no final de 2007 eu resolvi parar porque o gasto era enorme e não tinha tantos recursos para ficar boa parte do dia para aprender e não ter como me manter. Se fosse passar esse sacrifício todo, teria que ser comandado pelo até então técnico Tricolor.

Eu sempre fui aos jogos do Flu no nacional e torcia sem vergonha pelo o único time carioca na competição, enquanto um monte de gente do RJ torcia contra. Foi aí que conheci a fantástica Clarissa e tive a confirmação, esse cara é um gênio.

No ano de 2008 a Mangueira fez a maior aquisição ao contratá-lo. Estava sem rumo, triste por ter que parar com um sonho que era trabalhar com o feminino até que tive a oportunidade de ir junto para verde-rosa. Vida sacrificante sim, mas aprender com ele não tem preço.

Eu vi o Guilherme ser campeão com time muito bom (juvenil 2006 com o Flu), com Clarissa, sem Clarissa, com um time que ninguém dava nada (ADN intercolegial 2008, Santa Mônica Centro Educacional ano passado no Jebs),enfim são tantos feitos que ficaria o dia inteiro escrevendo.

O único técnico campeão brasileiro do nosso Estado (no naipe feminino) vem apresentando atletas de ótimo nível como a dupla Clarissa-Ivana e ainda ajuda a lapidar talentos como Isabela Ramona (formada pela técnica Elen Rosa), Fátima entre tantas outras.


Parabéns e sucesso na Seleção Brasileira sub-15.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Por que não ela ?!


Uma das lendas do nosso basquete está esquecida e guardada em matérias antigas de vários jornais (alguns não existem mais e os que estão em atividade não abrem tanto espaço assim para nossa modalidade). A pergunta é: Por que? Por que não ela?

Neta de italianos, Maria Helena Cardoso se inspirou nas três irmãs que jogavam basquete - uma delas pivô da Seleção Brasileira - para ingressar no esporte. Atuou também como pivô, mas fazia a posição de ala. Sua trajetória como jogadora também a levou à seleção, onde permaneceu durante 16 anos, oito como reserva e oito como titular. Conquistou o título pan-americano em Cáli, Colômbia, em 71, e o bronze no Mundial de São Paulo, no mesmo ano, entre outros títulos. Jogou por quase 20 anos no XV de Piracicaba, onde também começou a carreira de técnica. Formada em Educação Física, a treinadora iniciou trabalhando com crianças nas escolas e participando de campeonatos regionais. Seu primeiro contato com uma equipe adulta aconteceu em 84, com a Unimep. Dirigiu a Seleção Brasileira entre 86 e 92, vivendo momentos de glória, como a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Havana (91).
Títulos (como jogadora): Medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Cali (71); bronze no Mundial de São Paulo (71); cinco vezes campeã sul-americana.
Títulos (como treinadora): Medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Havana (91); prata nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis (87); bronze nos Jogos da Amizade (Moscou/86); tricampeã mundial de clubes (93/94 e 98); tetracampeã sul-americana (86/87/89 e 91); hexacampeã da Taça Brasil e octacampeã paulista; campeã carioca (2000), campeã brasileira (2001).

Será que Maria Helena não serve para ajudar a alavancar novamente a nossa modalidade? Só pode ser piada!

Um dia como as pessoas costumam dizer:"Ela foi descansar,foi encontrar com Deus".Vai ter um carnaval armado. Vão querer colocar a bandeira do Brasil, presidente da entidade máxima da nossa modalidade, diversos atletas vão dizer diante das câmeras: "Ela foi incrível, uma heroína e etc.", chega a ser ridículo.

Esse é o Brasil, que vive de talentos esporádicos. Vive de Cielo, Guga, da própria dupla Hortência-Paula, Daine dos Santos,Jadel Gregório, enfim enquanto os países "grandes" fabricam um monte de talentos por modalidade e com isso marcam seus nomes no cenário internacional, nós comemoramos o Pan da geração do Oscar. Poucas pessoas falam do mundial feminino conquistado em 94, prata em Atlanta e bronze na Austrália.

A preocupação é com masculino que desde 96 não tem um resultado que mereça destaque, que sempre tem apoio, enquanto o feminino fica lutando contra seu estado agonizante.

Temos agora um curso de capacitação de técnicos, um campeonato que não é gerenciado pela CBB, enfim uma tentativa para mantermos o "basquete de calcinha" que por sinal, segurou o BASQUETE NACIONAL durante muito tempo e nunca recebeu seu devido valor.

Tudo bem que infelizmente o mundo é movido a políticas, trocas de favores, técnicos que pela frente apertam a mão do colega de profissão e pelas costas detonam o sujeito,que ficam dando de Eunice (personagem de uma das novelas globais)"pagando pau" para quem está por cima para ver se sobra alguma migalha. Porém, nesse momento de reconstrução, creio eu que ela seria muito útil.

Será que a culpa é só da CBB? Claro que não! Uma vez que a própria classe de técnicos não é unida...São muitos ingredientes novos para um bolo solado.

Obrigado a todos que lutam pelo basquete feminino, que por sinal foi vendo pela emissora Bandeirantes com 10 anos de idade, que comecei a gostar da modalidade.

Acabei de lembrar que torcia para o time da Paula e da Karina Rodrigues (risos)

Atletas do Botafogo se destacam no 15º Encontro Sul-Americano.


Três atletas comandadas pela técnica Renta Oliveira se destacaram na competição pela categoria sub-13.

Joyce foi eleita a melhor armadora e defensora.

Giovanna ao lado da atleta do Sinodal foi eleita a melhor lateral.

Ybuconoluva Awe foi a cestinha da competição

Foto: Joyce (esquerda), Giovanna (centro)e Ybuconoluva Awe (direita)

15º Encontro Sul-Americano.


Em torneio promovido pela Federação Gaúcha entre os dias 18 e 23 desse mês, a equipe do Botafogo ficou com o vice-campeonato da competição na categoria sub-13. A categoria teve 3 participantes (Botafogo, Sinodal e Osório) e a equipe do Osório (RS) sagrou-se campeã.



Resultados:

Osório 41 x 15 Sinodal
Botafogo64 x 21 Sinodal
Botafogo40 x 11 Sinodal
Osório 31 x 26 Botafogo
Sinodal 25 x 44 Osório
Osório 36 x 31 Botafogo
Sinodal 33 x 47 Osório
Osório 17 x 46 Botafogo
Sinodal 26 x 39 Botafogo

Seleções de Base


A Seleção Carioca sub-15 disputou no mês de abril o Brasileiro da categoria, realizado em Foz do Iguaçu (PR) conquistando o vice-campeonato. Na final as nossas meninas perderam para a Seleção Paulista por 93 a 26.





Campanha:

RJ 71 x 38 MG
RJ 63 x 27 RS
RJ 63 x 50 Mato Grosso
RJ 59 x 56 Santa Catarina
RJ 50 x 40 Paraná (semifinal)

ADN CAMPEÃO


No início do ano o Colégio ADN Master conquistou o Campeonato Brasileiro vencendo Barretos (SP)na final, porém, o técnico Guilherme Vos (principal referência do basquete feminino do nosso Estado no país) tinha mais uma conquista para comemorar. Completando bodas de prata no Intercolegial, comandou a sua equipe a mais uma conquista vencendo o Colégio Santa Mônica em uma final muito disputada.

Parabéns pelos 25 anos de Intercolegial e por ser um profissional competente, pois tantos anos em uma empresa e com um histórico vencedor é para poucos.

Saindo da Inércia


Caros amigos,

O Diário está de volta depois desse longo tempo de inércia. Teremos postagens como:

Pilares do Basquete Carioca.

Ao Mestre com Carinho.

Enfim, tudo para informar à todos os leitores do país sobre as meninas cariocas.